1 - A partir das situações abaixo, aparentemente comuns, crie um conflito. Veja o exemplo: Era domingo. Eu estava assistindo A TV, em minha casa. Tudo parecia perfeito. Não fosse eu escutar barulhos estranhos no teto da sala.

a) Manhã de sol. Como de costume, João tomou café, beijou a mulher e foi para o trabalho. Parecia um dia como qualquer outro, no entanto,…

resposta:

b) Final de campeonato, estádio lotado. Alfredo ali estava, com toda família, vidrado no jogo. Uma partida maravilhosa, até que…

resposta:

c) Enfim, o final de semana. Eu mal podia acreditar que iria viajar. Estava assim feliz, pensando na viagem, quando minha mãe…

resposta:

2 – Leia os textos abaixo e identifique em cada um deles:

2

O(s) personagem(ns) > quem?

O espaço > onde?

Tempo > quando?

O foco narrativo > 1ª ou 3ª pessoa

Era onze horas da noite de Sexta-Feira da Paixão e eu caminhava sozinho por uma rua deserta de Ipanema, quando tive a gélida sensação de que alguém me seguia. Voltei e não vi ninguém. Prossegui a caminhada e foi como se a pessoa ou coisa que me seguia tivesse sido detido também, agarrada à minha sombra, e logo se pusesse a comigo caminhar.

Tornei a olhar para trás, e desta vez confirmei o pressentimento que tivera, descobrindo meu silencioso seguidor. Era um cão.

Fernando Sabino. Sexta-feira. In: As melhores crônicas de Fernando Sabino. Rio de Janeiro, Record, 1986.

resposta:

Personagem(ns):

Espaço:

Tempo:

Foco narrativo:

Todos os domingos, pela manhã, enquanto os outros homens se reuniam no bar da esquina, ou iam para Várzea, ele ficava no quintal remexendo a terra. O quintal media 4 m², o máximo que a administração do conjunto residencial fornecia. Ali, ele tinha alface, beterraba e couve.

Naquela manhã, ao passar o rastelo sentiu alguma coisa aprendendo os dentes da ferramenta. Forçou, era resistente. Abaixou-se e notou fios prateados que saiam da terra. Era um arame novo. Ignácio de Loyola Brandão. Os músculos. In: Julieta de Godoy Ladeira (org.) Contos brasileiros contemporâneos. São Paulo, Editora Moderna, 1991.

resposta:

Personagem(ns):

Espaço:

Tempo:

Foco narrativo:

Domingo pede-cachimbo, todo domingo aquele esquema: praia, bar, soneca, futebol, jantar em restaurante. Acaba em chatura. Os quatro jovens executivos sonhavam com um programa diferente. — Se a gente desse uma de pescador?

— Falou.

Muniram-se do necessário, desde o caniço até o sanduíche incrementado, e saíram rumo à praia mais deserta, mais piscosa, mas sensacional.

Lá estavam felizes da vida, à espera de um peixe. Mas os peixes, talvez por ser domingo, e todos os domingos serem iguais, também tinha um variado programa — e não se deixavam fisgar. Carlos Drummond de Andrade. Pescadores. In: 70 historinhas. Rio de Janeiro, Record, 1994.

resposta:

Personagem(ns):

Espaço:

Tempo:

Foco narrativo:

3

3 - O texto seguinte está escrito na terceira pessoa. Reescreva-o na primeira pessoa. Para isso, o narrador deve participar dos fatos.

A caminho da feira, numa dourada manhã de domingo, Luceli viu, no jardim de uma casinha antiga, um canteiro de cintilantes flores amarelas. Fascinada, atravessou a rua para observá-las melhor e, ao chegar perto delas, sorriu como se fossem velhas conhecidas suas. Era um canteiro médio, com umas 200 flores, calculou Luceli, e algumas, enfiando ser nas frestas das grades de ferro, ficavam ao alcance de quem passava pela calçada.

Raul Drewnick. História de feira, com flores e versus. In: O estado de São Paulo, 16 de julho de 1996.

resposta:

4 - O texto seguinte está escrito na primeira pessoa. Reescreva-o na terceira pessoa. Nesse caso, o narrador não participará dos fatos.

Não perco nenhuma partida de futebol do campeonato. Seja aos domingos, seja em qualquer outro dia da semana, estou sempre nos estádios: de manhã, de tarde ou de noite, quando houver jogo, apesar dos meus 10 anos de idade. Falo com todo mundo, caminhando sem parar de um lado para o outro. Todos me conhecem e me chamam, simpatizando com o sorriso que trago pregado na cara, ainda que os pés descalços me doam.

Amilcar Neves. Galera nove. In: Relatos de sonhos e lutas. São Paulo, estação liberdade, 1991.

resposta:

É importante lembrar que, quando mudamos o foco narrativo de um texto, alteramos os verbos e os pronomes.

5 - A narração pode conter diálogos. Ao reproduzi-los, usamos o travessão. É ele que indica a fala dos personagens.

Observe:

Ana estava procurando seu par de meias marrons. Como não o encontrava, perguntou a sua mãe: — Por acaso minhas meias marrons ainda estão no varal?

Sua mãe respondeu:

- Então, quer dizer… Estavam! Seu irmão acaba de vesti-las.

Reescreva os textos seguintes na forma de diálogo. Veja um exemplo:

Leda perguntou a Ana se ela estaria em casa à noite. Ana respondeu que não, pois iria ao cinema.

resposta:

a) Paulo comentou com Luciana que estava muito cansado. Luciana recomendou-lhe que fosse dormir mais cedo.

resposta:

4

b) Julia disse a Fernando que estava com fome. Fernando sugeriu-lhe que fizessem uma pizza.

resposta: